Revisões - Os Loucos Anos 20

. quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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Esta apresentação não é minha, mas pela sua qualidade devemos aproveitá-la.
Os Loucos anos 20


Esta é minha

O papel da mulher

. terça-feira, 24 de novembro de 2009
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Agora já sabes responder:
1. Refere quais foram as alterações que se deram ao nível da moda feminina.
(resposta da Luísa Pires, nº 18 do 9º D)
A nível da moda feminina observaram-se alterações que tinham muitas vezes uma outra função, de facilitar a vida da mulher alterando as suas características físicas e a sua roupa de modo a se encaixarem na sua vida, surgem por exemplo os cabelos curtos "à garçonne" e começa-se a usar soutien para, por vezes, se adaptarem melhor ao trabalho em fábricas, há uma mudança radical nos vestidos e saias, passam a ser mais curtos, pelos joelhos, as camisas e vestidos passam a ser com alças ousados, por vezes com as costas à mostra, como as camisas de dormir, as mulheres passam também a usar calças, isto prova que a nova moda tem também algumas semelhanças com o estilo dos homem como se pode observar através do uso de cabelos mais curtos e de calças.

2. Quem foi a grande estilista dos anos 20? (resposta da Ana Castro, nº 3 do 9º D)
A década dos anos 20 a grande estilista foi Coco Chanel, devido aos seus blazers, colares compridos, boinas e cabelos curtos, entre outros. Durante toda a década Coco Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.

3. Refere quais foram as alterações realizadas ao nível dos costumes femininos.
(resposta do Guilherme Barreto, nº 12 do 9º E).
A partir da 1ª guerra mundial a mulher ingressou no mundo do trabalho, e começou a ganhar alguma independência económica, o que deu origem a que reclamasse os mesmos direitos dos homens. Estas reivindicações lavaram ao aparecimento de algumas alterações ao nível dos costumes femininos.Assim, surge uma mulher livre, com uma profissão, independente do marido, culta , com estudos universitários e direitos e liberdades iguais às dos homens.A década de 20 é uma época de prosperidade e liberdade, animada pelo som das bandas de jazz , as mulheres desta década, frequentavam os salões, os clubes nocturnos, onde bebiam e fumavam como os homens, a ópera, o teatro, e os cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood com as estrelas do momento, como Rodolfo Valentino. As mulheres copiavam as roupas e os gestos das actrizes famosas.

4. Define "Cultura de massas".
(resposta da Luísa Pires, nº 18 do 9º D)
A cultura de Massas baseia-se no aumento da cultura geral da população, ou seja o aumento da cultura popular e acessível em massa, provocado pela disponibilidade e pelo aumento da circulação da informação e da educação chegando a toda a população. A cultura das Massas surgiu no começo do séc. XX com um crescimento populacional dos centros urbanos e teve ao seu dispor vários meios de circulação da informação como o cinema, a imprensa, o rádio e os variados meios de transporte. Isto levou as pessoas a idealizarem novos conceitos e a saírem da dureza da sua vida quotidiana fazendo emergir em cada pessoa um entusiasmo pela aprendizagem e pelos seus sonhos.

5. Refere quais foram os estilos artísticos que surgiram na primeira parte do século XX.
(resposta da Luísa Pires, nº 18 do 9º D)
Na primeira parte do século vinte surgiram nos diferentes pólos culturais os seguintes estilos:

O Expressionismo que surgiu na Alemanha onde se tendiam a utilizar formas simplificadas de elevado grafismo e cores fortes que resultam da agressividade causada pela tenção emocional e psicológica do pintor, que se exprime por alterações cromáticas e distorções das formas que podem atingir o caricatural. Van Gogh foi um grande pintor que imprimiu à representação da realidade uma expressão dramática, abrindo assim caminho a este novo estilo, um pouco englobado no expressionismo está o fauvismo que privilegia a utilização de cores violentas de forma arbitrária.

O Cubismo que surgiu em França (onde se localiza o principal centro cultural europeu, Paris) e cujos principais representantes foram Picasso e Braque, este estilo veio destruir por completo a forma e a imagem natural das pessoas e dos objectos devido à utilização de formas geométricas na sua composição, as figuras muitas vezes eram decompostas em planos geométricos que correspondem a vários ângulos de visão e que se sobrepõem e se confundem na superfície do quadro.

O Abstraccionismo ou arte não-figurativa que surgiu na Alemanha e na Rússia e do qual Kandinsky foi um dos introdutores. Neste estilo deixa de se representar figuras concretas (dai também se chamar de arte não-figurativa) e realiza-se apenas uma simples combinação de linhas, de formas, de cores, abstraídas da realidade. As pinturas abstractas limitam-se a sugerir, quando muito, uma emoção ou um estado de espírito.

O Futurismo que surge em Itália na segunda década do séc. XX e que reflectia mais de perto as transformações sociais. Para Marinetti, autor do Manifesto Futurista, os artistas e escritores deviam fundamentar-se ou enaltecer o movimento, as máquinas, o dinamismo da vida moderna e do futuro.

O Surrealismo que surgiu em França já no final da década de 20 esta nova corrente que, foi influenciada pela psicanálise de Freud, foi defendido nos Manifestos Surrealistas do escritor André Breton e foi cultivada sobretudo por Salvador Dali e por Magritte. Os surrealistas procuram representar o surreal, o que está para além da realidade, isto é, o mundo do inconsciente, tal como ele se manifesta nos sonhos e nos delírios.

A Arte Nova que surgiu em Inglaterra, este estilo rejeitava a ordem da linha recta e do ângulo recto, a favor de um movimento mais natural criado por linhas curvas que eram usadas em pinturas realistas de formas naturais e em formas abstractas evocativas de uma vitalidade orgânica.

A partir da formação destas novas inovações a liberdade dos artistas deixou de ter limites podendo assim cada qual seguir o seu caminho pessoal, por exemplo sintetizando várias tendências ou procurando novas formas de expressão artística.


Revisões 1ª República.

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A Mudança nos Costumes

. terça-feira, 17 de novembro de 2009
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Parecia que a civilização inteira se ia afundar. O meu pai, que já se via obrigado a recorrer ao capital que havia amealhado para podermos viver, achava que a humanidade estava condenada à ruína. Para ele, a grande ameaça era o perigo vermelho: não tardaria que dos confins da terra e da escumalha da sociedade se levantasse uma nova barbárie; a revolução precipitaria o mundo no caos.




Simone de Beauvoir, Memórias de uma rapariga bem comportada, 1958.
Figura 1

Agora já sabes responder.
1. Refere quais eram as dificuldades que provocaram o desespero da pequena e média burguesia no pós-guerra. (resposta da Luísa Pires, nº 18 do 9º D)
As grandes dificuldades que provocaram este desespero no pós-guerra na pequena e média burguesia, isto é as classes médias, surgiram por causa de uma prosperidade entre 1890 e a 1ª Guerra Mundial que levou à existência de uma necessidade ou desejo de viver bem e de aproveitar os prazeres da vida durante uma época à qual mais tarde chamaram de Belle Époque (época feliz), esta época era para a alta burguesia uma afirmação de poder e de ostentação de riqueza, para as classes médias isto levou-as a alcançarem um melhor nível de vida com o desenvolvimento da industria e dos serviços, cresceu o numero de profissionais liberais e de pequenos e médios empresários, ora com os problemas económico-financeiros e consequentemente sociais do pós-guerra este desejo era quase impossível de se concretizar o que levou a uma instabilidade social. Formaram-se então a partir das classes médias dois novos grupos: Um grupo formado por uma minoria de novos ricos, que era constituído por especuladores, que enriqueceram vendendo produtos, comprados a preços mais baixos, a preços mais caros obtendo assim, lucros elevados aproveitando a subida dos preços; e outro grupo, um novo grupo de pobres, constituído por um grande número de pessoas da classe média que empobreceram com a desvalorização da moeda e com a inflação vertiginosa.

2. Em que consistia a ameaça do "perigo vermelho" sentida pela burguesia. (resposta da Daniela Cordeiro, nº 9 do 9º D).
A ameaça do "perigo vermelho" consistia no risco corrido pela burguesia que perderia os seus bens, nomeadamente quintas, comércio e fábricas, uma vez que o comunismo (perigo vermelho) recomendava que todos os meios de produção deviam pertencer ao estado.

3. A que grupo social aludia o pai da autora ao falar da "escumalha da sociedade". (resposta do Guilherme Barreto, nº 12 do 9º E)
O pai da autora quando refere “escumalha da sociedade”, está a referir-se às classes populares, pois eram as mais atingidas pela crise económica e social do pós guerra. Mostravam um grande descontentamento face à subida do custo de vida e à estagnação dos salários, factores esses que desencadearam alguma agitação social, nomeadamente greves, ocupação de fábricas e de grandes propriedades pelos trabalhadores.

4. A realidade americana para o mesmo período era radicalmente diferente. Qual era? (resposta do Guilherme Barreto, nº 12 do 9º E)
O período pós primeira guerra mundial, levou ao aumento da interdependência económica entre os países, se por um lado aumentava a circulação de bens, por outro em caso de crise, esta seria mundial. Com o inicio da guerra, os países aliados passaram a depender dos Estados Unidos, como fornecedores de capitais e produtos. A dependência económica da Europa, permitiu a prosperidade dos Estados Unidos, e fez com que se tornassem na principal economia do planeta. A produção norte-americana deu um grande salto em vários sectores, destacando-se a indústria bélica, de material de campanha e alimentos. Logo, o aumento da procura estimulava a produção. Assim, perante o equilíbrio existente entre a procura e a oferta, havia a realização de capital, o que permitia à população ter um bom nível económico, passaram a adquirir carros, electrodomésticos, rádio e telefone.
Logo, podemos referir que realidade americana era completamente diferente da vivida na Europa do pós guerra, onde a crise económica e a agitação social se faziam sentir.

5. Observa a figura. Indica como ficaram conhecidas as mulheres representadas na figura 1. (resposta da Maria Leonor Sousa, nº 20 9º D)
As mulheres representadas na figura 1 ficaram conhecidas como sufragistas.

6. Refere o que elas pretendiam. (resposta do Eduardo Gomes, nº 11 do 9º D)
Este novo movimento incorporou sem dúvida a nova imagem e o novo papel social da mulher nesta nova sociedade em presente convulsão. Em traços gerais podemos caracterizar pela maneira de vestir, tornando-se mais solta e deixando de lado a versão espartilho que sempre a caracterizou. Neste momento da história a mulher vai “sair” de casa para trabalhar, outro factor impensável e completamente condenado uma vez que uma senhora deveria estar resguardada dessas lides. Contudo a sua grande conquista foi materializada com o direito ao voto e à educação. Estas ganharam direito à expressão da sua vontade política e social o que possibilitou que ganhassem um enorme peso social e como tal contribuíram para uma voz activa na luta de ideais. Todavia não podemos pensar que todas estas conquistas foram feitas de forma pacífica. Recordemos que até esta data a imagem da mulher estava consagrada à família e ao bem-estar dos outros. Foi preciso muitos movimentos com eventuais perseguições para que o seu papel estivesse bem definido juntos dos principais meios sociais da época.



Figura 2. Modelo T dos anos vinte

A Acção do Governo Republicano

. quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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Agora já sabes responder.
1. Refere o que aconteceu no dia 01 de Fevereiro de 1908. (resposta do David Oliveira, nº 10 do 9º D)
No dia 1 de Fevereiro de 1908, o rei D. Carlos e o principe D. Filipe são assassinados no terreiro do paço por extremistas republicanos. Quem sobe ao trono é D. Manuel II, filho de D. Carlos.

2. Descreve esses acontecimentos. (resposta do Guilherme Barreto, nº 12 do 9º E)
A monarquia portuguesa vivia uma época conturbada, e em Janeiro de 1908 são presos vários elementos, suspeitos de conspiração, mais tarde a 28 desse mês, fracassa uma tentativa revolucionária. Foram presos, como implicados na intentona, entre outros, Afonso Costa, Egas Moniz, Álvaro Pope e o visconde de Ribeira Brava.
O Governo resolve então reforçar a repressão. Prepara um decreto que lhe permite expulsar do país ou deportar para o ultramar os culpados de crime contra a segurança do Estado. Em 31 desse mês, o ministro da Justiça Teixeira de Abreu regressa de Vila Viçosa, onde se encontrava a família real, com o decreto assinado.
D. Carlos a 01 de Fevereiro, regressa a Lisboa acompanhado da família real. Tendo desembarcado no Terreiro do Paço, dirigia-se para o Paço das Necessidades, numa carruagem aberta, quando subitamente, rompendo entre o cordão de polícias e população, um homem de revólver em punho põe o pé no estribo traseiro da carruagem real e dispara à queima-roupa contra o rei, atingindo-o com dois tiros na cabeça. A carruagem segue pela rua do Arsenal, quando um outro indivíduo, mais adiante, dispara uma carabina que trazia oculta contra D. Luís Filipe, que segurava um revólver, matando-o.
D. Manuel é atingido num braço. Apenas a rainha D. Amélia sai ilesa.
O pânico e o tiroteio generalizam-se. O primeiro regicída terá sido morto pelo príncipe D. Luís Filipe. O segundo é morto pela polícia.
Os regicídas foram Alfredo Costa, de 28 anos, caixeiro de profissão e Manuel Buíça, de 32 anos, professor primário, ambos republicanos.

(resposta a Adriana Leitão, nº 1 do 9º D)
O Rei, a Rainha e o Príncipe Real encontravam-se no Alentejo e o infante D. Manuel tinha regressado dias antes a Lisboa. D. Carlos antecipou o regresso a Lisboa, apanhando o comboio, na manhã do dia 1 de Fevereiro. A comitiva régia chegou ao Barreiro ao final da tarde, com destino ao Terreiro do Paço, onde desembarcaram, por volta das 5 horas da tarde, onde eram esperados por vários membros do governo e pelos infantes D. Manuel e D. Afonso (irmão do rei). Apesar do clima de grande tensão, o rei optou por seguir numa carruagem aberta.
Há pouca gente no Terreiro do Paço. Quando a carruagem circula junto ao lado ocidental da praça, ouve-se um tiro e desencadeia-se o tiroteio. Depois de passar a carruagem, um homem coloca-se no meio da rua e tenta balear o rei. O tiro atravessou o pescoço do Rei, matando-o imediatamente e logo de seguida, outros atiradores, em diversos pontos da praça, atiram sobre a carruagem.
A população desata a correr em pânico. O condutor é atingido numa mão. O primeiro atirador, mais tarde volta a disparar. O seu segundo tiro atinge o ombro do rei, cujo corpo descai para a direita, ficando de costas para o lado esquerdo da carruagem. Aproveitando isto, surge a correr de debaixo das arcadas um segundo regicida, que pondo o pé sobre o estribo da carruagem, se ergue à altura dos passageiros e dispara sobre o rei já tombado.
A rainha, já de pé, fustiga-o com um ramo de flores gritando “Infames! Infames!”. O criminoso vira-se para o príncipe D. Luís Filipe, que se levanta e saca do revólver uma bala, mas é atingido no peito. A bala, de pequeno calibre, não penetra o esterno e o Príncipe, sem hesitar, aproveitando porventura a distracção fornecida pela actuação inesperada da rainha, desfecha quatro tiros rápidos sobre o atacante, que tomba da carruagem. Mas ao levantar-se, D. Luís Filipe fica na linha de tiro e o assassino da carabina dispara sobre ele, atingindo-o na face esquerda.
A fuzilaria continua. Dª Amélia permanece de pé, gritando por ajuda. Um dos regicídas volta a fazer pontaria mas é impedido de disparar sobre a carruagem por um soldado que passava no local e que se lança sobre ele. Na breve luta que se segue o soldado é atingido numa perna, mas a sua intervenção é providencial. O oficial Francisco Figueira carrega primeiro sobre o regicída, que ferido pelo príncipe é atingido por um golpe de sabre e preso pela polícia, e de seguida dirige-se a outro regicída. Este ainda o consegue atingir numa perna com a sua última bala e tenta fugir, mas Figueira alcança-o e imobiliza-o com uma estocada.
Com os regicidas imobilizados, o zelo excessivo dos polícias presentes levou a que acabassem abatidos no local, o que dificultou as posteriores investigações sobre o atentado. Segundo alguns relatos, um dos regicídas já estaria moribundo, mas sabe-se que outro, mesmo ferido, resistiu à sua apreensão pela polícia. De facto, o condutor, a golpes de chicote, fez arrancar a carruagem, virando da esquina para a rua do Arsenal, procurando aí refúgio. É nessa altura que um atirador desconhecido ainda consegue atingir D. Manuel num braço. A carruagem entra no Arsenal da Marinha, onde se verifica o óbito do Rei e o do Herdeiro do Trono. Quando o Infante D. Afonso, chegou ao Arsenal, teve como primeiro instinto acusar João Franco como responsável pela tragédia. A mãe de D. Carlos, a rainha Dª Maria Pia foi chamada ao Arsenal, onde encontrando-se com Dª Amélia lhe diz desolada: “Mataram-me o meu filho.”, ao que esta respondeu: “E o meu também.”
Julgando que se tratava de um novo golpe de estado, a população de Lisboa refugia-se nas suas casas e a cidade fica deserta, mas as tropas permanecem nos quartéis e a situação permanece calma.

3. Refere quais foram as principais medidas dos primeiros governos republicanos ao nível:P(resposta da Luísa Pires, nº 18 do 9º D)
a) A nível educativo
• A instrução obrigatória e gratuita para todas as crianças dos 7 aos 12 anos;
• A formação de escolas;
• A construção de escolas primárias e liceus;
• A fundação das universidades de Lisboa e do Porto.

b) a nível social:
• A autorização e regulamentação da greve;
• A instituição do descanso semanal obrigatório;
• A limitação dos horários de trabalho;
• Seguro social obrigatório.

c) a nível político:
• A formação da constituição de 1911;
• A divisão dos poderes políticos, isto é o poder Legislativo passa a ser exercido pelo Congresso ou Parlamento que, também tinha o poder de eleger e demitir o Presidente e era constituído pela Câmara de deputados que, era eleita por 3 anos, e pelo Senado que, era eleito por 6 anos (os membros do Senado e da Câmara de deputados eram eleitos pelo sufrágio universal com restrições - ter mais de 21 anos, ser-se chefe de família, saber ler e escrever e mais tarde não se ser mulher), o Executivo pelo Governo e Presidente (este era eleito por 4 anos e tinha o poder de nomear o Governo) e o Judicial que cabia aos Tribunais;
• A criação da Guarda Nacional Republicana;
• Surge uma nova Bandeira Nacional;
• Surge um novo Hino Nacional.

4. Refere os motivos que levaram com que Portugal entrasse na I Guerra Mundial. (resposta da Daniela Cordeiro, nº 9 do 9º D).
Apesar de alguns portugueses defenderem a neutralidade, foram os intervencionistas (partidários da intervenção ao lado dos Aliados), que defendiam que a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial era a única forma de quebrar o isolamento de Portugal e de garantir a posse das colónias africanas, que venceram. Assim, Portugal participou na 1ª Guerra Mundial devido à aliança que mantinha com a Inglaterra (Luso-Britânica), também participou para defender os seus territórios africanos e para que o novo regime republicano fosse internacionalmente reconhecido. Durante a 1ª Guerra Mundial Portugal formou duas frentes de guerra, uma em África nas fronteiras de Angola e Moçambique e outra na Europa na frente Ocidental e em La Lys, por onde se distribuiu o CEP (Corpo Expedicionário Português).

A Acção de Estaline

. quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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Agora já sabes responder:

1. Explica no que consistiu a Planificação da Economia. (Resposta do Eduardo Gomes, nº 11 do 9º D).
A Planificação da Economia da URSS relaciona-se em parte com a morte de Lenine em 1924 deixando em aberto o seu lugar para 2 iminentes figuras carismáticas do sistema. Estamos então a falar de Trotsky e Estaline. Enquanto o 1.º era uma referência entre os militares , sindicatos e operários defendendo uma constante revolução, o segundo Estaline, defendia a consolidação prioritária da Rev. Soviética e só depois se deveria proceder a uma Revolução a nível Mundial.
Apesar das constantes lutas entres estes 2 líderes, em 1929 Estaline acaba por se tornar no grande líder e institui na União Soviética uma ditadura totalitária.
Ora uma das principais decisões inciais de Estaline foi pôr termino à NEP ( Nova Politica Economica) a qual considerava um obstáculo ao Socialismo. Desta forma este reorganizou a economia em 2 principios: primeiramente colectivizando os meios de produção, de seguida efectuando a planifcação económica através dos planos quinquenais. Para termos uma ideia mais abragente destes aqui fica uma breve descrição:
1.º Plano Quinquenal (1928 - 1932) - Tinha como objectivo criar as bases da economia socialista através da colectivização da agricultura criando os kolkhozes (cooperativas) e sovkhozes ( quintas do estado cultivados por assalariados). Quanto à indústria as prioridades foram para as ditas industrias pesadas como é o caso da siderurgia e da electrificação.
2.º Plano Quinquenal (1933-1937) - Este segundo plano apesar de ainda visar a indutria acima citada, abriu principalmente portas às industrias ligeiras produtoras essencialmente de bens de consumo.
3.º Plano Quinquenal - (1938-1941) - O último plano instituido pelo regime de Estaline, foi interrompido pelo inicio da II Guerra Mundial, porém e perante os resultados obtidos nos planos passados, podemos aferir que globalmente estas formas de gestão registaram um saldo positivo . Contudo e para que não seja esquecida, devemos mencionar que a implementação de todos estes programas não esteve isento de força e violência e do espirito totalitário caracteristica marcante de Estaline em toda a sua conduta.

2. Define Sovkhoze. (Resposta do Guilherme Barreto, nº 12 do 9º E).
Sovkhoze são grandes empresas agrícolas estatais presentes na URSS, baseadas na propriedade estatal da terra e dos meios de produção. Os sovkhozes começaram a ser organizados a partir de 1918 e desempenharam um grande papel na transformação socialista da agricultura, servindo de escola de gestão social e de produção agrícola. Para fortalecer a economia dos sovkhozes foi realizado um trabalho baseado na intensificação, especialização e concentração da produção agropecuária e no desenvolvimento da cooperação e integração entre as empresas agro-industriais.

3. Define Kolkhoze. (Resposta do Guilherme Barreto, nº 12 do 9º E).
Kolkhoze são fazendas colectivas existentes na URSS, organizadas sob a forma de cooperativas de camponeses, que se reuniam voluntariamente para administrar uma grande propriedade agrícola com base na socialização dos meios de produção e no trabalho colectivo. Organizavam-se segundo um estatuto aprovado pela assembleia-geral dos seus membros e com base no planeamento e nos princípios de auto gestão financeira.

4. Depois de teres visto o filme, explica o modo como Estaline era apresentado ao povo Soviético. Resposta do Eduardo Gomes, nº 11 do 9º D).
(...) Estaline defendia a consolidação da Revolução na União Soviética para posteriormente estendÊ-la ao restante espaço geográfico.
Chefe de Governo e Secretário Geral do Partido Comunista, defensor exímio das teorias socialistas, Estaline concentrou progressivamente o seu poder e impôs pela força a sua política.
Contextualizando toda a época podemos afirmar que, a governação deste líder resultou das seguintes condições: enorme atraso económico do país e as exigências que este requeria a todos os níveis.
Desta forma Estaline mostrou a sua imagem de líder totalitário aos seus súbditos da seguinte forma: lançamento de vagas de repressão sobre todos aqueles que estivessem contra a política do líder ( muitos oficiais e militares foram presos e assassinados). Estas perseguições estenderam-se dentro do próprio partido e para com as massas campesinas que se mostraram contrariarias ao regime de colectivização.
Esta ditadura utilizou os cartazes publicitários da época como principais veículos da sua mensagem. O culto à imagem e as lembranças da sua ideologia foram armas bastante utilizadas por este no controlo da vida publica. Assim estas suas mensagens contribuíram para o desenvolvimento do culto da personalidade chamando a si todos os poderes e estendendo nos anos 30 o seu domínio pelo seus súbditos.

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